segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Mitras e Cristãos(ou de outras religiões)

Durante aqueles periodos em que a minha actividade é nula, ou seja, as aulas, costumo ter pensamentos brilhantes capazes de mudar o destino da humanidade, ate aqui nada de novo.
Pois bem, numa aula recente, questionava-me sobre a razão da existencia do mitra (assunto sobre o qual ainda nao cheguei a qualquer conclusão satizfatória) quando fui assaltado por um pensamento, pensamento esse, que deu origem a todo um conjunto de raciocinios e uma brilhante conclusão que vou expor agora:
Mas afinal, qual é a diferença entre o Mitra e o Cristão? A primeira resposta que vem á cabeça de todos nós é: não têm qualquer tipo de semelhança! -> esta resposta esta totalmente errada, e vou entao provar porquê. Os seres humanos em crianças nao possuem vontade propria ou personalidade sendo constantemente influenciados por outros. Certos seres humanos, nunca chegam a adquirir personalidade e o acto de pensar por si é considerado repugnante por esses individuos. Agora sigam o meu raciocinio, temos um homem sem capacidade de fazer alguma coisa a nao ser que seja influenciado para tal, este homem tem duas opções basicas: ser bom, ou ser mau. O individuo que for bombardiado com noções socialmente aceites do bem, vai entregar-se ao derradeiro fabricante do "bem": a igreja. Poupando assim a terrivel tarefa que é pensar por si, e fica na doce sensação que esta a practicar o bem.
O individuo sem personalidade que quer ser rebelde, mau, ou que simplesmente quer contrariar a controversa noção de bem, escolhe seguir o conceito de mitra, onde poderá singrar no seu grupo mitroso e tanbem ele poupar a dificilima e cansativa tarefa de ter cabeça própria estando confortavelmente inserido num grupo de "pessoas" como ele.
Seria injusto para certos mitras e cristãos se acaba-se o meu raciocinio sem explicar que existe uma excepção, ora o que se sucede, é que um individuo que seja criado no seio de uma familia extremamente cristã que não tolera qualquer tipo de flexibilidade de pensamento, dificilmente sairá desta dificil situação de nao ter cabeça própria, porque a sua personalidade foi fabricada pelos seus familiares mesmo antes de haver um desenvolvimento natural da mesma. No caso do mitra o mesmo se sucede, todo e qualquer individuo que tenha o terrivel azar de nascer numa comunidade mitrosa, vai ter muitas dificuldades em contrariar a personalidade que vai ser manufacturada pelo resto dos mitras.

A conclusão é muito simples: o Mitra e o Cristão demonstram clara oposição no seu derradeiro objectivo de vida (bem e mal) mas so têm essa opção própria na vida e sem ela são uma e a mesma coisa.



PS: Quando lerem cristão pensem em todo o practicante religioso que nunca põe em causa os principios da sua religião.

4 comentários:

ce disse...

Os mitras tambem gostao mt da cruz flurescente

Uena disse...

lol

acreditas em deus?
eu odeio religiões e mitras e td o mais! lhaca

Monfais Barque disse...

E o mitra que é também cristão???

Anónimo disse...

Acho que era saudável se tentasses pensar nisso de um outro ponto de vista. Na minha opinião, ninguém é obrigado a defender princípios, a pertencer a uma religião, ou, por outro lado, a praticar aquilo que é socialmente inaceitavel. Repara: para dizeres que segues um determinado modo de vida moral, do ponto de vista cristão, tens de acreditar, de facto, naquilo que defendes. Na verdade, quem segue esse "modo de vida moral" sem que isso seja uma vontade do seu coração e, assim, apenas o faz com medo de uma condenação divina, ou por aí adiante.. este é um proceder que não tem qualquer tipo de valor. Por analogia, poderia dizer também que ninguém é obrigado a ser "mitra" (como lhe chamas), ou quem o é acaba, mais tarde ou mais cedo, por deixar de ser.
Isto é o mesmo que acontece com um cristão, ou, aliás, com alguém que se diz cristão, que foi, desde a sua infância, obrigado a seguir um determinado modo de vida, a ficar do lado do bem, temendo a condenação de Deus. Estas q mencionas, q n têm opção de escolha, q são obrigadas a, que não desenvolvem a sua própria personalidade, ponto de vista e opinião própria.. Estas são aquelas q, mais tarde ou mais cedo, acabarão por seguir outros caminhos. Fá-lo-ão, pq nca se aperceberam, realmente, aquilo que significa ser cristão, aquilo que está envolvido nisso, o que provém disso, etc, etc.
Não generalizes algo que não é geral. Compreendo o que dizes, há sempre que se pôr em causa, questionar, investigar. Mas, a partir do momento que provas os teus raciocínios e nada tos pode refutar, não te tornas dogmático, como mtos dizem, mas tornas-te certo daquilo em que acreditas. E só assim, com certezas, consegues seguir esse "modo de vida moral", ser cristão, ou defensor de qqer tipo de crença religiosa.
O valor das coisas está sempre na motivação com q essas coisas são feitas. No coração.

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